
CALIGRAFIA CHINESA
A caligrafia chinesa é considerada uma das mais nobres e antigas artes. Acredita-se que a origem dos caracteres – chamados de logogramas – se deu no fim da Dinastia Xia (séculos XXI a.C. – XVI a.C.), conhecida como a primeira da história da China. O filósofo Confúcio registrou a existência de um sistema de escrita na China anterior a 2000 A.C.
As ferramentas utilizadas para a caligrafia são consideradas como “quatro tesouros”: o papel, a tinta, a pedra de pintar e o pincel. O papel mais usado é o de arroz, produzido na província de Anhui. Os bastões de tinta são feitos de fuligem e devem ser esfregados na pedra de tintura até que a consistência correta seja alcançada. Os pincéis mais comuns são feitos do macio pelo de carneiro ou de lobo, mais rígido. Esses itens são muito valorizados na cultura do país e são considerados objetos de arte.
A caligrafia chinesa possui estilos distintos que podem ser divididos em cinco categorias: Chuan Shu ou escrita de selo, Li Shu ou escrita oficial, Kai Shu ou escrita normal, Hsign Shu ou escrita corrente, e Ts’ao Shu ou escrita cursiva.
Escolher o pincel certo é uma das etapas mais críticas para aprender caligrafia chinesa em todos os níveis. Uma vez que muitas técnicas de pincel, estilos de caligrafia e teorias são baseadas nos tipos de pincéis usados, uma compreensão completa desta seção é altamente recomendada.